Olá a todos!!!
sexta-feira, 20 de junho de 2008
Dia 5 (19Jun)
Olá a todos!!!
quarta-feira, 18 de junho de 2008
Day 4 (18th of June) - Invitation

Dear fellow teachers,
We have finally begun our journey on the Marion Dufresne! We are all excited and looking forward to this experience of a lifetime. We are five secondary (high school) science teachers from five different countries: Jean Aufauvre (France), Gertrud Cigén (Norway), Catalina Sureda (Spain), Hélder Pereira (Portugal), and Angela Skeeles-Worley (United States).
The
Climate change is an immediate global concern. It is difficult to understand the possible consequences of climate change without studying the conditions of previous warming periods (known as interglacial periods). The purpose of the AMOCINT (Atlantic Meridional Overturning Circulation during Interglacials) project is to better understand conditions during past interglacial periods through the sampling of sea floor sediments. This will be further explored in future emails!
While we are here we will participate fully in a collaborative research endeavor, and work with scientists, graduate students, and crew members. We would like to share with you the goals and results of the scientific research, the methods employed, and the experience of life on a research vessel.
We invite you to join us on the Marion Dufresne by emailing us with any questions you may have in any of the languages that are being used onboard (English, Portuguese, French, Spanish, Catalan, Italian, Norwegian, German, Ukrainian and even Malagasy). We also hope you will be able to use this information to bring this experience back to your students.
Teachers at Sea
Core-Education Team
Hélder Pereira, Jean Aufauvre, Angela Skeeles-Worley, Gertrud Cigén, Catalina Sureda and Carlo Laj
Dia 4 (18Jun)
Coordenadas: 32˚38’ N 15˚ 35’ W
Olá a todos!!!
Hoje finalmente consegui dormir algumas horas extra… O dia começou com um belo e tranquilo pequeno-almoço. A seguir fui queimar algumas calorias num dos espaços desportivos do Marion Dufresne. Deu para jogar um pouco de badmington e fazer um lançamentos numa tabela de basquetebol enquanto pensava que seria bom voltar a ver os meus orgulhosos verdes, i.e. os Boston Celtics, ganharem mais uma final da NBA.
Já da parte da tarde foi feita uma breve palestra para explicar, de forma mais aprofundada, os objectivos do projecto AMOCINT e foram anunciadas algumas alterações à localização das estações de carotagem para a recolha de sedimentos. Podem ver o novo mapa com a sua localização.
A seguir à palestra o grupo de professores a bordo teve a oportunidade de visitar a ponte do navio e ver o local em que é controlada quase tudo o que ocorre navio. Nessa altura ficámos a saber que iríamos passar entre as ilhas de Porto Santo e a Madeira. Algumas horas depois pudemos voltar a ver terra firme desde que saímos de Las Palmas. Passámos a menos de 20 milhas da costa, pelo que voltámos a ter rede nos telemóveis e quase toda a gente a bordo aproveitou para ligar para casa… O mar estava calmo e não tenho palavras para descrever a paisagem.
Absolutamente espectacular!
terça-feira, 17 de junho de 2008
Dia 3 (17Jun)
Olá a todos!!!
O dia hoje começou cedo. Às 4 da manhã já estávamos a trabalhar. A nossa tarefa consistiu na preparação e tratamento dos testemunhos de sedimentos dos furos efectuados com o sistema Calypso. Este equipamento de carotagem (cujo funcionamento vos será explicado mais tarde) é formado, na zona superior, por um peso que é unido a longo tubo metálico no qual é introduzido um outro de plástico onde ficam os sedimentos recolhidos em cada furo. Após o tubo de plástico, com várias dezenas de metros, ter sido retirado do interior do tubo metálico efectuou-se o corte do tubo de plástico em secções de 1,5 metros. Estas secções foram então cortadas em duas metades uma das quais foi descrita, sendo fotografada a cada 2 cm, e sujeita a análises preliminares num aparelho chamado MST; a outra metade foi apenas embalada de forma a ser preservada e arquivada.
Algumas horas depois assistimos ao nascer do Sol no meio do oceano. Foi um momento belo e inspirador. A luz do Sol a incidir sobre a água com uma açor azul como eu nunca tinha visto é uma imagem que ficou bem marcada na minha memória. Simplesmente espectacular!
O nascer do sol no meio do Oceano
Já na parte da tarde o grupo de professores da Core-Education Team teve a primeira reunião de trabalho de modo a definirmos quais as actividades que poderemos desenvolver, tendo em vista a divulgação do trabalho desenvolvido a bordo.
No final da tarde teve início, após um período de pesquisa para encontra o lugar adequado foi efectuado o segundo furo Calypso na zona de Marrocos. Após a recolha do equipamento para o convés zarpámos em direcção ao mar dos Açores.
Dia 2 (16Jun)
Olá a todos!!!
Ontem esqueci-me de vos dizer que fiquei no turno das 4h às 8h e das 16h às 20h. Como vos disse antes participam neste cruzeiro pessoas de vários países, pelo que terei como companheiros de jornada Gertrud Cigen (Teacher at Sea – Noruega); Hanno Kinkel (Institut für Geowissenschaften, Marine Paläoklimaforschung, Christian Albrechts Universität, Kiel – Alemanha); Kikki Kleiven (Bjerknes Centre for Climate Research, Univ. de Bergen – Noruega); Genna Patton, (Univ. de Chicago – EUA); Catalina Sureda-Carrio, (Teachers at Sea – Espanha); Catherine Kissel, Aurélie Van Toer, Camille Wanders, Georges Oggian, Nathalie Dubois, Stephano Bonelli, de Itália (Laboratoire des Sciences du Climat et de l´Environnement, Gif sur Yvette – França) e Martin Mellet (IPEV).
Como vêm não é só o navio que é grande… e a diversidade de línguas faladas não se fica por aqui, como vos contarei depois.
Por falar em línguas esta tarde fui chamado à cabine do comandante do navio que me pediu para traduzir um documento, enviado pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros do nosso país, relativo à autorização para que o R/V Marion Dufresne possa cruzar as nossas águas territoriais e recolher amostras de sedimentos na região dos Açores.
Um pouco depois deste facto curioso, assistimos a uma breve sessão de esclarecimento sobre as regras básicas de segurança a cumprir a bordo do navio, deram-nos as instruções necessárias para vestirmos os fatos salva-vidas (que temos à nossa disposição em todas as cabines) a que se seguiu um exercício de simulacro de evacuação do navio em situação de emergência.
Chegámos já de noite à margem continental de Marrocos e, após algum período de pesquisa do melhor local para perfurar, foi efectuada primeira carotagem Casq (que permite obter testemunhos de sedimentos curtos e quadrados. Apesar de inicialmente se pensar que os sedimentos tinham sido perdidos durante a colocação do equipamento no convés, verificou-se que se obteve testemunho de sedimentos, com cerca de 7 metros, correspondente à zona mais superficial do fundo do oceano. Efectuou-se também o primeiro lançamento do equipamento Calypso. Neste segundo furo as coisas não correram tão bem e, ao ser colocado no convés, verificámos que o tubo estava dobrado na parte superior. Devido a esta situação efectuou-se um segundo furo na mesma zona.
O tubo do sistema Calypso dobrado
Amanhã iremos abrir os tubos e ver os primeiros sedimentos recolhidos nesta campanha oceanográfica. Logo vos conto como foi…
domingo, 15 de junho de 2008
Dia 1 (15Jun) – Noite
Coordenadas: 29˚11’ N 13˚ 58’ W
Olá a todos uma vez mais!!!
Na reunião com todos os participantes na missão oceanográfica ficámos a saber que, durante o cruzeiro, serão usados três tipos de equipamentos de carotagem para recolher sedimentos. O sistema Calypso (que permite obter testemunhos de sedimentos longos e circulares), o sistema Casq (que permite obter testemunhos de sedimentos curtos e quadrados) e um sistema multicorer que permite obter oitos testemunhos de sedimentos superficiais em simultâneo.
Os testemunhos de sedimentos recolhidos com os sistemas Calyspo e Casq serão divididos longitudinalmente em duas secções. Uma delas será descrita e sujeita a um conjunto de análises preliminares que serão realizadas a bordo e a outra metade será arquivada. Mais tarde farei uma descrição dos vários tipos de análises que serão efectuadas a bordo.
Amanhã faremos um exercício de segurança a bordo e uma visita detalhada às diferentes partes do navio, bem como a primeira perfuração.
Dia 1 (15Jun) - Tarde
Coordenadas: 20˚10’ N 15˚ 20’ W
Chegou finalmente a hora. O navio vai partir!!!
Era o momento pelo qual todos esperávamos e correspondeu a todas as expectativas. Foi extraordinário! Primeiro as manobras dentro do porto. Não é fácil manobrar um navio tão grande num espaço limitado como o do porto. No entanto, tudo correu bem.
O Marion Dufresne no porto antes de partir
Toda a gente foi para a parte superior do convés de onde se tem uma vista privilegiada para todas as direcções. Estávamos todos super-excitados. Mesmo quem já participou noutros cruzeiros oceanográficos tinha um grande sorriso nos lábios. O meu ia de orelha a orelha… J
Ver o porto ficar para trás, a cidade e depois toda a ilha a ficar cada vez mais pequena fez com que nos apercebêssemos que iremos passar as próximas três semanas sem voltar a pôr o pé em terra firme.
É hora de dar início ao trabalho.
Voltámos para o interior do navio e teve lugar a primeira reunião com todos os elementos das equipas de investigação, da equipa de professores e dos estudantes universitários que participam na missão. Ao todo éramos cerca de 40 pessoas.
As duas chefes deste cruzeiro oceanográfico, Catherine Kissel e Kikki Kleiven, fizeram uma breve descrição do projecto AMOCINT e explicaram-nos quais são os objectivos da missão. Ambas abordaram ainda vários aspectos práticos do trabalho a realizar a bordo. A informação pela qual todos aguardavam com mais expectativa tinha a ver com o turno em que irão trabalhar. Ficámos a saber que as equipas serão divididas em três turnos: um grupo trabalhará entre a meia-noite e as quatro da manhã; o seguinte entre as quatro e as oito da manhã e o último turno entre as oito e o meio-dia. Ao meio-dia a equipa do primeiro turno volta ao trabalho e assim sucessivamente. Desta forma toda a gente trabalhará oitos horas por dia. Acreditem que não vai ser fácil, pois diz quem sabe que o trabalho que nos espera é duro. O chefe de operações, Xavier Morin, falou-nos também sobre algumas regras de segurança e higiene a ter em atenção, nomeadamente a necessidade de utilizar capacete e um tipo de calçado adequado no convés. Como vamos ficar cheios de lama, toda a gente tem também mudar de roupa quando sai do convés para não sujar o interior do navio.
Dia 1 - Manhã e Início da tarde
Chegou finalmente o grande dia! Durante a manhã o navio foi sujeito a uma última inspecção de forma a assegurar que teremos uma viagem sem problemas. A hora de partida será às 16horas e toda a gente terá de estar no navio uma hora antes.
Antes do almoço aproveitámos para regressar à cidade e acabámos por subir a um dos aparelhos vulcânicos que existem nas imediações de Las Palmas e que constituem uma área protegida. A paisagem é deslumbrante.
sábado, 14 de junho de 2008
Dia 0 (14Jun)
De manhã cedo os participantes no cruzeiro MD168 AMOCINT foram transportados até ao molhe de Santa Catalina, no porto de Las Palmas, de maneira a pudessem instalar-se no R/V Marion Dufresne. Toda a gente foi bem recebida e recebeu um cartão de identificação que terá de usar enquanto permanecer no navio. De facto ver o navio nas fotografias é uma coisa e estar ao lado ou no seu interior é uma coisa completamente diferente.
Ver o navio nas fotografias é uma coisa e estar ao seu lado é uma coisa completamente diferente...
O almoço foi servido no navio e, tal como toda a gente me tinha dito, foi genial. Uma entrada, dois pratos, queijos e fruta. As bebidas à disposição são muito diversificadas e incluem os três tipos de vinho mais comuns: branco, rosé e tinto.
Da parte da tarde aproveitámos para visitar e dar um passeio pela cidade. Andámos junto à praia pelo passeio marítimo e, pela cor da areia, deu para ver bem que a ilha tem origem vulcânica. Além disso observando a paisagem com atenção conseguem ver-se alguns aparelhos vulcânicos.
Aproveitámos para fazer algumas compras de última hora e regressámos ao navio.
sexta-feira, 13 de junho de 2008
Dia -1 - Viagem até Las Palmas
Dia -1 (13 de Junho)
Olá a todos!!!
Hoje, tendo como destino ao arquipélago das Canárias, parti bem cedo de Faro num autocarro com destino a Sevilha (estava um calor de morrer, 37˚C imaginem). Ali apanhei o avião até Las Palmas, situada na ilha Gran Canaria. A viagem durou cerca de duas horas, correu tudo bem e consegui tirar algumas fotos da ilha de Tenerife.
Já em Las Palmas (onde a temperatura era bem agradável) era esperado por um agente da autoridade marítima que conduziu até ao Hotel que tinha reservado. Ali encontrei outros professores, estudantes, marinheiros, mecânicos e outros elementos da tripulação do R/V Marion Dufresne que irão participar no cruzeiro MD168 AMOCINT.
terça-feira, 10 de junho de 2008
Atlantic Meridional Overturning Circulation (AMOC)
A Atlantic Meridional Overturning Circulation (AMOC) é um sistema de circulação oceânica que transporta, à superfície, águas quentes para Norte e, em profundidade, águas frias para Sul. À medida que a água quente liberta calor para a atmosfera torna-se mais densa e afunda-se. Em profundidade a água fria regressa lentamente para os trópicos. Este processo é igualmente conhecido por circulação termo-halina do Atlântico Norte e contribui para a regulação do clima nas latitudes elevadas.
© Woods Hole Oceanographic Institution
Vê aqui uma animação da AMOC (QuickTime)
© NASA/Goddard Space Flight Center Conceptual Image Lab
Ler mais:
[1] The Once and Future Circulation of the Ocean
[2] Interrogating the 'Great Ocean Conveyor'
[3] The Atlantic heat conveyor
[4] Abrupt Climate Change: Should We Be Worried?
quinta-feira, 5 de junho de 2008
Logotipo do cruzeiro MD168 - AMOCINT
quarta-feira, 4 de junho de 2008
terça-feira, 3 de junho de 2008
Rota e localização do R/V Marion Dufresne
Podes seguir a rota e ver a localização do navio oceanográfico Marion Dufresne abrindo o seguinte ficheiro KML no Google EarthTM. Se ainda não tens este programa podes obtê-lo gratuitamente aqui.
Podes igualmente ver a posição dos navios oceanográficos do IPEV no Google Maps.
segunda-feira, 2 de junho de 2008
O navio oceanográfico Marion Dufresne
O Marion Dufresne foi construído nos estaleiros navais de Le Havre, em França, e é um navio polivalente. No activo desde 1995 assegura duas funções principais:
(1) a pesquisa oceanográfica, sob a responsabilidade do IPEV (Instituto Polar francês Paul Emile Victor);
(2) a logística (transporte de pessoas e bens) para os territórios ultramarinos franceses.
Assim, o Marion Dufresne é simultaneamente:
- um navio científico ou R/V (Research Vessel), equipado com 650 m2 de laboratórios e equipamentos pesados dedicados à pesquisa oceanográfica, únicos no mundo.
- um navio com capacidade para 110 passageiros (residentes ou visitantes nos territórios ultramarinos franceses).
- um navio de carga pesada e contentores com uma capacidade de 4600m3, combinadas com dois guindastes de 25 toneladas, e três outros guindastes de serviço.
- um petroleiro que transporta combustíveis para territórios distantes.
- um porta-helicópteros.
Actividades de investigação e pesquisa científica:
As expedições de investigação levadas a cabo pelo R/V Marion Dufresne abrangem vários aspectos da oceanografia: (1) geociências marinhas (geologia, geofísica, sedimentologia, paleoclimatologia); (2) oceanografia biológica, biogeoquímica); (3) oceanografia física (físico-química, propriedades das massas de água e circulação oceânica).
A sua especificidade, em termos de carotagem de sedimentos e estudos paleoclimatológico é reconhecida a nível internacional. Graças ao seu equipamento de carotagem CALYPSO, é um dos poucos navios capazes de recolher cores de sedimentos marinhos que podem alcançar até cerca de 60 m de comprimento.
Características:
Comprimento total: 120,50 m
Largura: 20,60 m
Profundidade: 12,80 m
Calado: 6,95 m
Capacidade de carga: 2500 t ou 5600 m3
Propulsão: diesel-elétrico
Potência de propulsão: 2 x 3000 kW + 1 propulsor dianteiro de 750 kW
Lemes laterais: 2
Velocidade máxima: 16 nós
Passageiros: 110
Tripulação: 10 oficiais + 20 marinheiros + 20 tarefeiros
domingo, 1 de junho de 2008
Cruzeiro oceanográfico AMOCINT
A aventura está prestes a começar...
A missão oceanográfica MD168 - AMOCINT (IMAGES XVII) que decorrerá, entre 15 de Junho e 10 de Julho de 2008, a bordo do R/V Marion Dufresne será conduzida, no âmbito do projecto AMOCINT (Atlantic Meridional Overturning Circulation during INTerglacials), que faz parte do programa EuroMARC da European Science Foundation. Este projecto é realizado em parceria com o programa IMAGES (International Marine Global Change Study), iniciado em 1995 como um programa científico internacional direccionado para a recolha e interpretação de dados paleoclimáticos dos oceanos. A sua finalidade está relacionada com a compreensão do papel dos processos marinhos no sistema climático terrestre durante os últimos milhões de anos. O cruzeiro oceanográfico MD168 - AMOCINT tem como objectivo o estudo da estrutura espacial e temporal do clima e da hidrografia durante as épocas interglaciares (épocas de clima mais quente como a que atravessamos actualmente), no Atlântico Norte.
Atlantic Meridional Overturning Circulation during Interglacials – AMOCINT
As grandes dúvidas acerca do futuro do clima terrestre estão relacionadas com a sensibilidade do sistema climático a forças externas. Além disso, outros factores como o ciclo do carbono e a sua relação com o clima, bem como a circulação nos oceanos e a instabilidade das calotes polares da Gronelândia e da Antárctida, continuam a levantar muitas questões.
Estudos recentes indicam que a sensibilidade do sistema climático ao aumento do CO2 na atmosfera situa-se entre os 1,5 e os 4,5º C (sendo 3ºC o valor mais provável). O limite superior deste intervalo é mais incerto do que o limite inferior. Uma forma de determinar com maior exactidão este intervalo e, consequentemente determinar a sensibilidade do clima face ao aumento do carbono atmosférico, é através do registo paleoclimático. A pesquisa realizada no projecto AMOCINT envolve a recolha de sedimentos marinhos para o estudo das alterações climáticas.
Principais objectivos do projecto AMOCINT:
1. Pesquisar locais com uma elevada taxa de sedimentação para para amostragem com o equipamento de carotagem Calypso disponível no R/V Marion Dufresne.
2. Realizar pesquisas detalhadas de locais chave para monitorizar a variabilidade da Atlantic Meridional Overturning Circulation (AMOC). Esses locais poderão ser posteriormente explorados no âmbito do programa IODP, tendo em vista a recolha de secções sedimentares espessas depositadas nos períodos interglaciais.
3. Continuar o estudo das características da circulação de água no Atlântico Norte, durante os períodos interglaciais (ao longo dos últimos 800.000 anos) comparando os novos dados, resultantes da análise dos cores Calypso, com outros já existentes e com dados provenientes dos cores de gelo da Antárctida e Gronelândia.
EuroMARC CRP: Atlantic Meridional Overturning
Circulation During Interglacials (AMOCINT)