BEM-VINDOS

Olá a todos!!!
Participem comigo nesta aventura, acompanhando o trabalho desenvolvido por uma equipa internacional de cientistas, a bordo do R/V Marion Dufresne, durante o cruzeiro oceanográfico MD168 - AMOCINT (IMAGES XVII) que decorrerá, no Atlântico Norte, entre 15 de Junho e 10 de Julho de 2008.

Estou a contar com os vossos comentários e questões!

Obrigado a todos pelo vosso apoio e colaboração...

Hélder Pereira
"Teachers at Sea"
Educational Program
Escola Secundária de Loulé
PORTUGAL

terça-feira, 24 de junho de 2008

Dia 10 (24Jun)

Coordenadas: 52˚01’ N 35˚05’ W

Olá a todos!!!

Hoje o mar esteve bem mais calmo… e o Sol voltou a brilhar! A temperatura do ar tem baixado à medida que nos vamos deslocando para Norte. Ontem a temperatura máxima foi de 20 ˚C e hoje diminuiu para 12˚C.

A manhã foi dedicada a recuperar da festa que houve ontem a bordo para celebrar quatro aniversários que decorreram nos últimos três dias. Durante a tarde voltámos a assistir a uma palestra sobre os fundamentos da modelação climática.

O ponto alto do dia foi quando a Marie-Hélène Castera avistou uma baleia. Segundo a co-chefe da missão Kikki Kleiven é provável que avistemos mais baleias à medida que nos deslocamos para Norte. Se isso acontecer espero conseguir tirar algumas para partilhar convosco.

Entretanto, como vos prometi ontem aqui ficam as descrições dos restantes equipamentos de carotagem que temos usado a bordo do Marion Dufresne.


Sistema Casq

O sistema Calypso square (Casq) com cerca de 12 metros de comprimento não permite recolher testemunhos de sedimentos tão longos quanto o sistema Calypso, mas permite obter sequências sedimentares não perturbadas. Durante as operações de carotagem o tubo, com um formato quadrado (25cm x 25 cm), desce lentamente (sem queda livre) até ao fundo do oceano e penetra os sedimentos sem os movimentar. A grande superfície dos testemunhos de sedimentos obtidos com este sistema de carotagem permite estudar melhor a textura e estruturas sedimentares.

O sistema multi-corer usado nesta missão oceanográfica permite recolher amostras de sedimentos junto à interface com a água. É formado por uma estrutura metálica e quatro tubos de plástico com cerca de 50 cm de comprimento e 10 cm de diâmetro. Os tubos penetram lentamente nos sedimentos e a recolha das amostras termina ½ metro após o equipamento atingir o fundo do oceano. Este equipamento é usado em águas pouco profundas e quando as correntes oceânicas o permitem.


Sistema multi-corer

Dentro de algumas horas regressamos ao trabalho e iremos voltar a usar os equipamentos de carotagem que vos descrevi nas três estações de amostragem previstas para a região da fractura Charlie-Gibbs.

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