BEM-VINDOS

Olá a todos!!!
Participem comigo nesta aventura, acompanhando o trabalho desenvolvido por uma equipa internacional de cientistas, a bordo do R/V Marion Dufresne, durante o cruzeiro oceanográfico MD168 - AMOCINT (IMAGES XVII) que decorrerá, no Atlântico Norte, entre 15 de Junho e 10 de Julho de 2008.

Estou a contar com os vossos comentários e questões!

Obrigado a todos pelo vosso apoio e colaboração...

Hélder Pereira
"Teachers at Sea"
Educational Program
Escola Secundária de Loulé
PORTUGAL

sábado, 21 de junho de 2008

Dia 6 (20Jun)

Coordenadas: 35˚43’ N 24˚ 21’ W

Olá a todos!!!

O mar esteve calmo durante todo o dia e continuámos “em trânsito” em direcção à região dos Açores. Choveu um pouco durante a manhã e fez-se sentir vento. Ainda assim, nem toda a gente se apercebeu disso, pois ontem à noite celebrámos o aniversário do George Oggian (um simpático técnico laboratorial de Bordéus) e houve uma grande e bela festa a bordo.

Ao ler os emails que recebemos de manhã fiquei super contente por saber que os Celtics, de Boston, venceram o sexto jogo da final da NBA contra os Lakers, de Los Angeles, tendo conseguido o seu 17.º título (e o respectivo anel) 22 anos depois da sua última conquista.


Palestra sobre sedimentação marinha

À tarde a equipa de professores, após ter assistido a mais uma palestra sobre sedimentação marinha e o estudo dos paleoclimas, aproveitou para avançar com a divulgação do projecto AMOCINT e do trabalho desenvolvido a bordo do R/V Marion Dufresne quer pelos cientistas, quer pelos restantes membros da tripulação.


Trabalhando na divulgação

Amanhã de manhã teremos muito trabalho, pois chegaremos ao local da primeira estação de recolha de sedimentos na zona dos Açores e serão recolhidos vários testemunhos de sedimentos.

Day 6 (20 Jun)


Position: 35°43N / 24°21W

You can follow the rout on www.ipev.fr – position des naires Marion Dufresne

Dear fellow Teachers,

Tonight we are still travelling towards the Azores. We had a rainy morning with wind about 50km an hour (ca 27 Nts). But now the beautiful sun is shining again. We have a place we call the “beach” in front of the ship. There we find especially the Scandinavians soaked in sunoil and sunrays! In their defense, they come from the rainiest city in Norway and therefore need to store vitamin-D for the wintertime. Since there is no work today, most people are busy writing emails and reports, or just resting.

Taking Cores

The sediment on the ocean floor represents layers of geological history. Therefore, if we can sample a vertical slice of this sediment, we will be able to obtain information about conditions during previous time periods. This information will allow us to make connections between past, present, and future climate and circulation patterns. This is extremely important to understand the current warming trend within the context of other interglacial, or warming periods.


Casq coring system


It takes a lot of work and sophisticated equipment to take a “slice,” or a core, of sediment. We use the Calypso coring system to acquire longer cores (maximum of about 60 meters). These longer cores are important to study more distant time periods. We are taking two other types of cores: Casq (or calypso squared) cores, and multi-cores. The Casq core is not as long as the Calypso core, but it provides undisturbed sediments. How much time is represented in a core depends on sedimentation rate and the length of the core. The multi-core is even shorter than the Casq core, however, it provides even greater detail about the surface layers of sediment. Also, the multi-corecovers a larger lateral area, and so gives us information about lateral variation of the sediment. We will discuss the equipment involved in more detail in a subsequent entry.

Calypso coring system

There are many factors that must be taken into account when choosing coring sites. First, we use echosounding to determine the depth, the topography of the sea floor, and the characteristics of the layers of sediment. The ship has electric engines because they are quiet, and will not interfere with the echosounding technology. Also this type of engine allows the ship to remain stable during the coring operation.


Echosounding profile

Even though some sampling sites are pre-determined, it takes hours to find the site and position the ship. If the ship is moving coring is impossible. The topography at the sites must be flat and at the apex of a dome-shaped peak (so the sample is not contaminated by slipping sediment). The area must have enough parallel sediment layers to be sampled, and the sediments must be of a certain type (the area cannot be too rocky).

Our first core off the coast off Morocco was about 40 meters long. It was a bit bent due to the trigger not functioning properly. We were, however, able to process the sample, and the information will be very useful in reconstructing conditions during past interglacial periods. Now that we have one Casq core, one multi-core, and three Calypso cores from our first two sites, we are ready to process the samples!


Processing a core


In a later email we will detail some of the work that goes into processing and storing these samples. Since this is an interdisciplinary endeavor we will be able to detail many applications of chemistry, physics, geology, oceanography, climatology and biology, which we hope you will share with your students.

Your sailor team Teachers at Sea!
Hélder – Angela – Catalina – Jean – Gertrud – Carlo

sexta-feira, 20 de junho de 2008

Dia 5 (19Jun)

Coordenadas: 35º 43’ N 24º 21’ W

Olá a todos!!!

A manhã hoje foi tranquila. Os dois primeiros testemunhos de sedimentos recolhidos ao largo de Marrocos já foram analisados e arquivados para poderem ser estudados mais detalhadamente nos laboratórios das várias equipas de investigação envolvidas. Os sedimentos colhidos no fundo do oceano, que à primeira vista parecem ser formados apenas por lama, quando observados à lupa revelaram alguns dos seus segredos… Pudemos verificar que para além das argilas existem também fósseis de vários organismos como foraminíferos, radiolários, moluscos e equinodermes.


Observando os foramníferos à lupa


Imagem de alguns dos foramníferos recolhidos

Tivemos ainda a oportunidade de visitar uma zona do navio onde estão os cabos que permitem recolher o equipamento de carotagem para o convés. Trata-se de um sistema complexo que permite a acumulação de tensões de cerca de 20 a 25 toneladas (!) enquanto puxa o equipamento de carotagem e os sedimentos do fundo do mar.

Junto aos cabos para recolha do equipamento de carotagem

Apesar de hoje não terem sido efectuadas perfurações, tivemos a oportunidade de observar que há sempre trabalho para fazer a bordo, como a manutenção do navio e reparações de vários equipamentos. Tal como em Nova Iorque, a cidade que, como dizia Frank Sinatra, nunca dorme… no Marion Dufresne há sempre gente acordada e a desempenhar as mais diversas funções.

Após o almoço tivemos oportunidade de assistir a mais uma palestra. Os temas apresentados eram relativos à circulação oceânica e o registo geológico das alterações climáticas nos sedimentos oceânicos.

No final do dia fiquei ainda a saber que a nossa selecção vai para casa mais cedo… Ainda assim, como podem ver, a boa disposição e a amizade prevalecem.


A amizade é mais importante que o resultado...
Aquele abraço,
HP

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Day 4 (18th of June) - Invitation


Dear fellow teachers,

We have finally begun our journey on the Marion Dufresne! We are all excited and looking forward to this experience of a lifetime. We are five secondary (high school) science teachers from five different countries: Jean Aufauvre (France), Gertrud Cigén (Norway), Catalina Sureda (Spain), Hélder Pereira (Portugal), and Angela Skeeles-Worley (United States).

The
Marion Dufresne departed from the port in Las Palmas in the Canary Islands on June 15, 2008. Hélder experienced temperatures around 37ºC (105ºF) in Sevilla after traveling by bus from Loulé, Portugal. This was Angela?s first trip to Europe, and the only time Gertrud will visit the beach this year. Our stay in Las Palmas was exciting not only because it marked the beginning of our journey, but also because it marked the beginning of new professional relationships and friendships. After leaving the Port in Las Palmas, which we enjoyed for an extra day, we had to adjust to life on board.

Climate change is an immediate global concern. It is difficult to understand the possible consequences of climate change without studying the conditions of previous warming periods (known as interglacial periods). The purpose of the AMOCINT (Atlantic Meridional Overturning Circulation during Interglacials) project is to better understand conditions during past interglacial periods through the sampling of sea floor sediments. This will be further explored in future emails!

While we are here we will participate fully in a collaborative research endeavor, and work with scientists, graduate students, and crew members. We would like to share with you the goals and results of the scientific research, the methods employed, and the experience of life on a research vessel.

We invite you to join us on the Marion Dufresne by emailing us with any questions you may have in any of the languages that are being used onboard (English, Portuguese, French, Spanish, Catalan, Italian, Norwegian, German, Ukrainian and even Malagasy). We also hope you will be able to use this information to bring this experience back to your students.

Teachers at Sea
Core-Education Team
Hélder Pereira, Jean Aufauvre, Angela Skeeles-Worley, Gertrud Cigén, Catalina Sureda and Carlo Laj


Dia 4 (18Jun)

Coordenadas: 32˚38’ N 15˚ 35’ W

Olá a todos!!!

Hoje finalmente consegui dormir algumas horas extra… O dia começou com um belo e tranquilo pequeno-almoço. A seguir fui queimar algumas calorias num dos espaços desportivos do Marion Dufresne. Deu para jogar um pouco de ba­dmington e fazer um lançamentos numa tabela de basquetebol enquanto pensava que seria bom voltar a ver os meus orgulhosos verdes, i.e. os Boston Celtics, ganharem mais uma final da NBA.

Já da parte da tarde foi feita uma breve palestra para explicar, de forma mais aprofundada, os objectivos do projecto AMOCINT e foram anunciadas algumas alterações à localização das estações de carotagem para a recolha de sedimentos. Podem ver o novo mapa com a sua localização.

A seguir à palestra o grupo de professores a bordo teve a oportunidade de visitar a ponte do navio e ver o local em que é controlada quase tudo o que ocorre navio. Nessa altura ficámos a saber que iríamos passar entre as ilhas de Porto Santo e a Madeira. Algumas horas depois pudemos voltar a ver terra firme desde que saímos de Las Palmas. Passámos a menos de 20 milhas da costa, pelo que voltámos a ter rede nos telemóveis e quase toda a gente a bordo aproveitou para ligar para casa… O mar estava calmo e não tenho palavras para descrever a paisagem.

Absolutamente espectacular!

terça-feira, 17 de junho de 2008

Dia 3 (17Jun)

Coordenadas: 30˚50’ N 10˚ 16’ W

Olá a todos!!!

O dia hoje começou cedo. Às 4 da manhã já estávamos a trabalhar. A nossa tarefa consistiu na preparação e tratamento dos testemunhos de sedimentos dos furos efectuados com o sistema Calypso. Este equipamento de carotagem (cujo funcionamento vos será explicado mais tarde) é formado, na zona superior, por um peso que é unido a longo tubo metálico no qual é introduzido um outro de plástico onde ficam os sedimentos recolhidos em cada furo. Após o tubo de plástico, com várias dezenas de metros, ter sido retirado do interior do tubo metálico efectuou-se o corte do tubo de plástico em secções de 1,5 metros. Estas secções foram então cortadas em duas metades uma das quais foi descrita, sendo fotografada a cada 2 cm, e sujeita a análises preliminares num aparelho chamado MST; a outra metade foi apenas embalada de forma a ser preservada e arquivada.



O sistema Calypso

Algumas horas depois assistimos ao nascer do Sol no meio do oceano. Foi um momento belo e inspirador. A luz do Sol a incidir sobre a água com uma açor azul como eu nunca tinha visto é uma imagem que ficou bem marcada na minha memória. Simplesmente espectacular!



O nascer do sol no meio do Oceano

Já na parte da tarde o grupo de professores da Core-Education Team teve a primeira reunião de trabalho de modo a definirmos quais as actividades que poderemos desenvolver, tendo em vista a divulgação do trabalho desenvolvido a bordo.

No final da tarde teve início, após um período de pesquisa para encontra o lugar adequado foi efectuado o segundo furo Calypso na zona de Marrocos. Após a recolha do equipamento para o convés zarpámos em direcção ao mar dos Açores.

Amanhã o dia dever ser mais calmo. Logo vos conto os detalhes da viagem.

Dia 2 (16Jun)

Coordenadas: 30˚51’ N 10˚ 06’ W

Olá a todos!!!

Ontem esqueci-me de vos dizer que fiquei no turno das 4h às 8h e das 16h às 20h. Como vos disse antes participam neste cruzeiro pessoas de vários países, pelo que terei como companheiros de jornada Gertrud Cigen (Teacher at Sea – Noruega); Hanno Kinkel (Institut für Geowissenschaften, Marine Paläoklimaforschung, Christian Albrechts Universität, Kiel – Alemanha); Kikki Kleiven (Bjerknes Centre for Climate Research, Univ. de Bergen – Noruega); Genna Patton, (Univ. de Chicago – EUA); Catalina Sureda-Carrio, (Teachers at Sea – Espanha); Catherine Kissel, Aurélie Van Toer, Camille Wanders, Georges Oggian, Nathalie Dubois, Stephano Bonelli, de Itália (Laboratoire des Sciences du Climat et de l´Environnement, Gif sur Yvette – França) e Martin Mellet (IPEV).

Como vêm não é só o navio que é grande… e a diversidade de línguas faladas não se fica por aqui, como vos contarei depois.

Por falar em línguas esta tarde fui chamado à cabine do comandante do navio que me pediu para traduzir um documento, enviado pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros do nosso país, relativo à autorização para que o R/V Marion Dufresne possa cruzar as nossas águas territoriais e recolher amostras de sedimentos na região dos Açores.

Um pouco depois deste facto curioso, assistimos a uma breve sessão de esclarecimento sobre as regras básicas de segurança a cumprir a bordo do navio, deram-nos as instruções necessárias para vestirmos os fatos salva-vidas (que temos à nossa disposição em todas as cabines) a que se seguiu um exercício de simulacro de evacuação do navio em situação de emergência.



O sistema Casq


Chegámos já de noite à margem continental de Marrocos e, após algum período de pesquisa do melhor local para perfurar, foi efectuada primeira carotagem Casq (que permite obter testemunhos de sedimentos curtos e quadrados. Apesar de inicialmente se pensar que os sedimentos tinham sido perdidos durante a colocação do equipamento no convés, verificou-se que se obteve testemunho de sedimentos, com cerca de 7 metros, correspondente à zona mais superficial do fundo do oceano. Efectuou-se também o primeiro lançamento do equipamento Calypso. Neste segundo furo as coisas não correram tão bem e, ao ser colocado no convés, verificámos que o tubo estava dobrado na parte superior. Devido a esta situação efectuou-se um segundo furo na mesma zona.



O tubo do sistema Calypso dobrado

Amanhã iremos abrir os tubos e ver os primeiros sedimentos recolhidos nesta campanha oceanográfica. Logo vos conto como foi…

domingo, 15 de junho de 2008

Dia 1 (15Jun) – Noite

Coordenadas: 29˚11’ N 13˚ 58’ W

Olá a todos uma vez mais!!!

Na reunião com todos os participantes na missão oceanográfica ficámos a saber que, durante o cruzeiro, serão usados três tipos de equipamentos de carotagem para recolher sedimentos. O sistema Calypso (que permite obter testemunhos de sedimentos longos e circulares), o sistema Casq (que permite obter testemunhos de sedimentos curtos e quadrados) e um sistema multicorer que permite obter oitos testemunhos de sedimentos superficiais em simultâneo.

Os testemunhos de sedimentos recolhidos com os sistemas Calyspo e Casq serão divididos longitudinalmente em duas secções. Uma delas será descrita e sujeita a um conjunto de análises preliminares que serão realizadas a bordo e a outra metade será arquivada. Mais tarde farei uma descrição dos vários tipos de análises que serão efectuadas a bordo.

Amanhã faremos um exercício de segurança a bordo e uma visita detalhada às diferentes partes do navio, bem como a primeira perfuração.

Dia 1 (15Jun) - Tarde

Olá a todos de novo!!!

Coordenadas: 20˚10’ N 15˚ 20’ W

Chegou finalmente a hora. O navio vai partir!!!

Era o momento pelo qual todos esperávamos e correspondeu a todas as expectativas. Foi extraordinário! Primeiro as manobras dentro do porto. Não é fácil manobrar um navio tão grande num espaço limitado como o do porto. No entanto, tudo correu bem.


O Marion Dufresne no porto antes de partir

Toda a gente foi para a parte superior do convés de onde se tem uma vista privilegiada para todas as direcções. Estávamos todos super-excitados. Mesmo quem já participou noutros cruzeiros oceanográficos tinha um grande sorriso nos lábios. O meu ia de orelha a orelha… J

Ver o porto ficar para trás, a cidade e depois toda a ilha a ficar cada vez mais pequena fez com que nos apercebêssemos que iremos passar as próximas três semanas sem voltar a pôr o pé em terra firme.

É hora de dar início ao trabalho.

Voltámos para o interior do navio e teve lugar a primeira reunião com todos os elementos das equipas de investigação, da equipa de professores e dos estudantes universitários que participam na missão. Ao todo éramos cerca de 40 pessoas.

As duas chefes deste cruzeiro oceanográfico, Catherine Kissel e Kikki Kleiven, fizeram uma breve descrição do projecto AMOCINT e explicaram-nos quais são os objectivos da missão. Ambas abordaram ainda vários aspectos práticos do trabalho a realizar a bordo. A informação pela qual todos aguardavam com mais expectativa tinha a ver com o turno em que irão trabalhar. Ficámos a saber que as equipas serão divididas em três turnos: um grupo trabalhará entre a meia-noite e as quatro da manhã; o seguinte entre as quatro e as oito da manhã e o último turno entre as oito e o meio-dia. Ao meio-dia a equipa do primeiro turno volta ao trabalho e assim sucessivamente. Desta forma toda a gente trabalhará oitos horas por dia. Acreditem que não vai ser fácil, pois diz quem sabe que o trabalho que nos espera é duro. O chefe de operações, Xavier Morin, falou-nos também sobre algumas regras de segurança e higiene a ter em atenção, nomeadamente a necessidade de utilizar capacete e um tipo de calçado adequado no convés. Como vamos ficar cheios de lama, toda a gente tem também mudar de roupa quando sai do convés para não sujar o interior do navio.

Dia 1 - Manhã e Início da tarde

Olá a todos!!!

Chegou finalmente o grande dia! Durante a manhã o navio foi sujeito a uma última inspecção de forma a assegurar que teremos uma viagem sem problemas. A hora de partida será às 16horas e toda a gente terá de estar no navio uma hora antes.

Antes do almoço aproveitámos para regressar à cidade e acabámos por subir a um dos aparelhos vulcânicos que existem nas imediações de Las Palmas e que constituem uma área protegida. A paisagem é deslumbrante.

HP em Las Palmas

De regresso à cidade almoçámos umas tapas numa tasca e voltámos ao navio por volta das 15h. O grande momento aproxima-se. Até já!!!